sábado, 22 de janeiro de 2011
POEMA DE ISOPOR I
A liturgia diária
Do cofronto com a existência
É um ato filosófico
Muitos desenvolvem o álibe
Afirmando-se vítimas
Da própria ignorância
Da matéria viva provisória
Que habita o planeta
Ainda não civilizado
Eros e tanatos
São espelhos que se olham
Desejando e negando um ao outro
Suportando a dor dos seres vivos
Que habitam neles
Ulisses Germano
Fortaleza, 12 de maio de 1995
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